albuMs
08.04.2017 • 09:04 por Mónica Mendes

Diana Ross

Diana

“Diana” era um disco da minha Mãe (ainda ali está, em vinil) mas tenho a impressão de que eu o ouvi muitas mais vezes. Gostava mesmo daquela música e a cantora era deslumbrante, uma verdadeira diva.
Foi um dos primeiros álbuns em que me lembro bem de ter mudado de canções preferidas ao longo dos anos. Sim, meus queridos…antigamente um álbum era ouvido durante 10 anos ou mais, como uma obra e isso fazia com que o aproveitássemos até ao osso. Foi nesta conjuntura que aprendi a ouvir os LPs para além dos singles que me queriam vender. Durante largos meses não podia viver sem ouvir “Tenderness” umas 30 vezes seguidas. Depois “My Old Piano”, “Now That You’re Gone”, “Have Fun (Again)”…
Mais tarde, quando comecei a alargar os horizontes musicais, cruzei dados e percebi tudo num segundo: Nile Rodgers! Pumba! Aquela guitarra é tramada!
“Diana” tem a produção de Nile Rodgers e Bernard Edwards dos Chic e reza a história que o relacionamento de Ross e Rodgers foi bem tempestuoso, com a cantora a acusar o guitarrista de que estaria a dar mais importância à guitarra do que à sua voz e, como resultado, abandonando o famoso estúdio The Power Station em Nova Iorque várias vezes. Acabou por se transformar no disco mais rentável da carreira de Diana Ross com 9 milhões de cópias vendidas.