Jungle
Jungle
Tenho uma relação muito física com a música, daí a minha preferência por esta zona mais do groove e do swing. Este álbum foi resposta corporal involuntária aos primeiros acordes. Fiquei logo bem disposta durante uns tempos porque quando descubro um álbum destes, sei que lá vou voltar outra e outra e outra vez. Queremos sempre voltar onde fomos felizes e eu gosto de dar tempo aos discos que me fazem sentir bem. Depois o mistério. Editaram o vídeo de “The Heat” no final de 2013, com 2 patinadores a dançar na rua mas quando procurávamos mais sobre os Jungle (difícil! Jungle no Google, pff…imaginem…) diziam que afinal não eram aqueles que apareciam no vídeo. Que eram dois ingleses que davam pelo nome de J e T (piorou a pesquisa no Google!) e que preferiam ficar no anonimato. Mas claro, lá se revelaram porque com o sucesso vieram os concertos e em palco eram acompanhados por mais 5 músicos. Não sei se são aqueles sintetizadores dos anos 80 misturados com o funk dos 70, se é o falsetto de J ou a produção de T, pode ser também dos vídeos sempre a apelar à dança ou do crescendo dos temas que parece que vão rebentar em confetis coloridos a qualquer momento…se estiverem mal dispostos, experimentem ouvir este álbum. É remédio santo.
Nos dias que correm os Jungle estão mais virados para remexer em temas alheios. Oiçam o que fizeram a “Don’t Wait” de Mapei.